Que confusão.
Que confusão.
Sinto-me bem comigo mesma. Estranhamente, aprendi muito bem a viver só comigo, a não depender de outras palavras, de outros incentivos, de outras forças.
Olho-me ao espelho e preparo-me para cada dificuldade.
E sorrio.
Aprendi a sorrir com sinceridade. Aprendi a ver a vida do meu ponto de vista e a ser eu mesma. Se neste momento não me apetece pegar ou sequer olhar para o telemóvel, não pego nem olho. Se me apetece um sofá e uma boa musica, é isso que faço. Se me apetece tomar café, vou. Se hoje não me apetece ir ao ginásio, fico a ler ou a ver TV. Se me apetece cantar, canto. E danço e riu e faço prantos sempre que me apetece e posso.
Quem não gostar pode criticar ou até mesmo ignorar.
Neste momento não me interessa. Mesmo.
Não vou passar uma vida triste porque tenho de ficar triste sempre que alguém o está.
Chega.
Eu sou alegre. Sou tímida, mas alegre.
Bastam os meus (muitos) dias maus.
Quero rir, aproveitar-me, passear-me e fugir do mundo sempre que me apetecer. Se todos podem, eu também posso. Não sou nenhum tapa buracos. Não tenho de ser sempre certinha. NÃO TENHO DE ESTAR SEMPRE ONDE OS OUTROS SÓ ESTÃO ÀS VEZES. NÃO TENHO DE ESTAR SEMPRE PARA QUEM SÓ ESTÁ ÀS VEZES. Sinto-me calma e de bem com a vida.
Talvez não seja a melhor altura para me sentir assim. Mas sinto. Depois de anos de revolta, é assim que me sinto agora. E até pode parecer mal, mas sabe tão bem.
Dei-me o direito de me desligar do mundo , às vezes, por algumas horas. E volto a ele, depois desse tempo, com força, coragem e determinação. Mas por horas esqueço-me de telemóveis, preocupações e desgostos.
E fico num mundo à parte..
Num mundo meu.
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