quarta-feira, 29 de abril de 2009

Explicações.. ou falta delas..

Há tanta coisa que não tem explicação.

Então no que toca a sentimentos.. Upa, upa..
Além de mudarem de pessoa para pessoa, conseguem variar na mesma pessoa, dependendo da ocasião.

Existe o medo e a coragem extrema.
Há alguém que não tenha medo de nada? E há alguém que tenha uma coragem invejável?
Não me parece..

Existe o amor e o desprezo (sim, o contrário de amor não é ódio, mas desprezo).
E quem de nós nunca sentiu um e outro? E quando se sente um ou outro, não se sente sempre da mesma maneira. Depende do outro, de quem está do outro lado.

Existe a dor e o conforto.
E só quando se sente a verdadeira dor, se dá valor ao conforto de palavras, de actos..
(e não venham com a treta do "eu sei o que é dor, eu perdi o(a) meu(minha) namorado(a)". Menos, minha gente. Pensem. E vejam o que vos pode acontecer de muito pior do que perder alguém que continua a dois passos e com quem não são compatíveis (por algum motivo acabou). Claro que dói, mas não é a verdadeira dor. No máximo dos máximos, é o verdadeiro desgosto).
E o conforto está , muitas vezes, em quem menos esperamos, quando menos contamos.

Existe a tristeza e a alegria.
E cada um de nós já sentiu e sente, se não diariamente, quase, tristeza e alegria.


Estou a divagar.. para chegar a um ponto engraçado da vida: as surpresas.

Porque é que nunca devemos sequer pensar em desistir? Porque nunca sabemos o dia de amanha. E amanha pode ser o melhor dia da nossa vida.
Nada como esperar para ver.
Nada como acreditar, arriscar..
Nada como aproveitar as surpresas que nos vão aparecendo.
E muitas delas podem parecer insignificantes, mas.. mas se as abrirmos para ver o que lá está? E se ficarmos surpreendidos? Aí vamos pensar nos idiotas que íamos ser se tivessemos ficado no nosso canto sem ligar nenhuma ao que aquele dia nos deu..
Claro que também há as surpresas desagradáveis. Mas essas, acabam por dar para rir e ajudar a dar o dobro do valor às agradáveis.

Não consigo escrever sem divagar muito, porque tenho dezenas de coisas a passarem-me pela mente.

Mas o importante é: estou a sorrir.

terça-feira, 28 de abril de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

Chegar..

Não ter um namorado não é tudo de mau..

É o ter um lugar por preencher, um vazio.. mas um vazio que tem tempo para ser preenchido.. E quando o for, que seja por alguém que mereça esse lugar.. que tenha lutado por ele.. que não o ocupe por ocupar..

"De boas intenções anda o inferno cheio".

O não ter família, como muitas vezes digo, não ajuda a que todos os dias entenda isto..
Mas há os dias em que penso: eu tenho família, não a família comum, mas a minha.. a que cativei.. a que me acolhe e me quer todo o bem possível e não possível.. Por isso, que posso eu querer mais?? Tenho família sim, é o que penso nos dias bons ;)..
E que belas pessoas eu tenho..

AS MELHORES DO MUNDO..

Não tenho ainda aquele porto seguro que muita gente fala que é bom, mas tenho o meu porto seguro e isso é que importa..

A que propósito este texto??
A propósito de conversas de tasco..
Aquelas conversas deitadas fora, mas que depois nos deixam a pensar..

O amor, vem quando vier.. e tal como já disse, quando vem sem calhar, tanto melhor..
E se aquela é a minha noção de amor ("amor mimalho").. não é outra coisa que quero para mim ;)..

Tempo?? Tempo tenho..

Tenho tanto para fazer.. Oh.. se tenho..

Um dia..

Até lá.. ficaremos pelos pensamentos depois das conversas.. lol

E esse dia pode chegar amanha ou daqui a uns meses ou anos..

E se não chegar.. não chegou..
E se chegar.. que bom será..

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Este chega..




É mesmo este.. não preciso de mais..
Bem escolhido ;)..

quarta-feira, 22 de abril de 2009

;)..

A

INCERTEZA

é o melhor

AFRODISÍACO

da vida.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

Pedro Abrunhosa - Beijo




E dá-me para chorar.. de saudade, de desejo, de vontade.. da vida..

Pedro Abrunhosa - Eu não sei quem te perdeu




ADORO ADORO ADORO

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Assim..

Eu não vou passar o dia de amanha a pensar no passado.
Porque tu me ensinaste que o amanha será sempre melhor.
Então eu recordo hoje, a sorrir, tudo o que me deste.
Quando a tia e a prima faleceram, naquele sábado de manha.. pensei, por muitos anos, que aquele iria ser o episódio mais triste da minha vida. Eu tinha 5 anos, tal como a prima. E via-a morrer.. Ali, à minha frente. Eu vi a tia morta. E vi o tio desmaiar quando recebeu a noticia. Senti, durante anos o tio a confundir-me com a filha dele. A dor dele. Eu tinha perdido a minha melhor amiga. E tu tinhas perdido a tua. E o tio.. o tio tinha perdido a família dele. ASSIM..
E da minha infância, é o que recordo.
Mas tu, sempre me disseste que a vida não acabava ali. E tornamo-nos a melhor amiga uma da outra. 23 anos de diferença que nunca impediram que nos entendessemos tão bem.
Passeamos tanto.
Conversamos tanto.
E nada me chateava tanto como quando te atrasavas a chegar do trabalho. Ficava logo preocupada, tamanho era o medo de te perder. Lembro-me de todos os dias estar à esperinha da hora de chegares, para me dares aquele beijo, vestires uma roupa mais prática e irmos dar a voltinha. Era tão bom.
Depois, um dia, pela primeira vez, não me ajudaste a estudar para um teste de matemática. Fiquei tão zangada. Ainda hoje me arrependo. Tu já não tinhas força para me ajudar. Ainda assim tentaste. Estavas no quarto e eu estava na sala a resmungar tanto que ainda apareceste para me ajudar. Mas não conseguias mesmo.
Passado pouco tempo fui contigo fazer a eco. E tivemos aquela noticia. Parecia que tinha o mundo a cair-me em cima.
Saíste da sala e sentaste-te fora no muro. E choraste. Eu ainda não sabia o que se passava e chorei por te ver chorar. A primeira coisa que me disseste foi "sou nova, mas já tive o melhor que a vida me podia dar: tu e o teu irmão. Não posso pedir mais". Foi quando entendi, mesmo antes de me explicares. A partir dai, tivemos um mês duro. Lembro-me que até quando não aguentavas mais com dores e todos diziam para ires para o hospital, tu chamaste-me e disseste "eu vou para o hospital se tu achares que devo ir, senão não vou e fico contigo". Eu tinha 15 anos, Mãe. Disse para ires, que tinhas de ir para melhorar. Fomos. Como doeu deixar-te naquela noite. E em todas as noites até ao dia da operação.
Por incrível que pareça, quando recebi a noticia da tua morte, tinha adormecido há pouco. Tinha finalmente conseguido adormecer depois de uma semana.
Eu não queria acreditar.
Eu não podia acreditar.
Eu não te podia perder.
Mas perdi. ASSIM..
Sonhamos tanto com a tua velhice e olha..

Depois morreu o tio Z., a tia R...

E agora a morte da tia O.. Esta voltou a doer muito. Muito mesmo.

Sei que vocês estão aí todas para mim, para nós..
Amo-te. Amo-vos.
E amanha, dia 10 (faz 10 anos que morreste) sei que vou sentir paz.. sei que há 10 anos que estás aí por mim, pelo mano, por nós todos..

:(

30 Seconds to Mars - A Beautiful Lie